"... e ela não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas"

(clarice lispector)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Alunas : Mariana Naya & Thuana dos Santos

APRESENTAM

RESTART VIRTUAL


Um blog criativo,cheios de novidades e entretenimento para que possam nós visitar e tirar diversar dúvidas.

O que acontece por Brasília

http://www.teatrobrasilia.com.br/site/

http://www.overmundo.com.br/agenda/festival-brasilia-de-cultura-popular

http://traveler.com.br/diretorio/info.trv/brasilia-df/brasilia-geral/feira-de-artesanato-torre-de-tv/

http://www.espacoculturalmosaico.com.br/

Geometria Espacial




CILÍNDROS :
é uma superfície no espaço .Podemos ver em diversos produtos,desde a cozinha ao supermercado
EXEMPLOS :


Um cilindro é classificado segundo o ângulo formado pela geratriz com os planos das bases:

- Reto: geratriz perpendicular às bases e igual à altura;
- Oblíquo: todo cilindro que não é reto.


Classificação dos cilindros circulares:Cilindro circular oblíquo;Cilindro circular reto e Cilindro eqüilátero.

Formulas
Ab=πr² ->área da base
Al=2πrh ->área lateral
AT=2A3+Al ->área total
*Vc=πr²h
*Vc=Ab.h ->
volume

A(lateral) = 4 pi r²
A(base) = pi r²
A(total) = A(lateral) + 2 A(base) = 6 pi r²
Volume = A(base).h = pi r².2r = 2 pi r


PIRÂMIDE :É é a reunião de todos os segmentos que têm uma extremidade em P e a outra num ponto qualquer do polígono. O ponto V recebe o nome de vértice da pirâmide.As formas piramidais eram usadas por tribos indígenas e mais recentemente por escoteiros para construir barracas.

Em uma pirâmide, podemos identificar vários elementos:
•Base
•Vértice
Eixo
Altura
Faces laterais
Arestas Laterais
Apótema
Superfície Lateral
Aresta da base




Formulas:
g²=h²+m² ->apotéma da base
Vp=1/3.Ab.h ->volume de uma pirâmide
l²=h²+r² -> aresta lateral

Exemplo:
Juliana tem um perfume contido em um frasco com a forma de uma pirâmide regular com base quadrada. A curiosa Juliana quer saber o volume de perfume que o frasco contém. Para isso ela usou uma régua e tirou duas informações: a medida da aresta da base de 4cm e a medida da aresta lateral de 6cm.
Como V(pirâmide)=A(base).h/3, devemos calcular a área da base e a medida da altura. Como a base tem forma quadrada de lado a=4cm, temos que A(base)=a²=4cm.4cm=16 cm².

CONES

Sólido formado pela reunião de todos os segmentos de reta que têm uma extremidade em um ponto P (vértice) e a outra num ponto qualquer da região.Podemos encontra cones em uma casquinha de sorvete,uma pinha,ect..

◄ No cone pode ser identificados vários elementos:
•Vértice de um cone
•Base de um cone
•Eixo do cone
•Geratriz
•Altura
•Superfície lateral
•Superfície do cone
•Seção meridiana
◄ Classificação dos cones:
•Cone circular reto
Formúlas :
Ab=πr² ->Área da base
Al=πrg ->Área lateral
At=ab+al ->Área total
Vc=ab.h/3->Volume
g²=h²+r² ->geratriz



Exemplo
Anderson colocou uma casquinha de sorvete dentro de uma lata cilíndrica de mesma base, mesmo raio r e mesma altura h da casquinha. Qual é o volume do espaço (vazio) compreendido entre a lata e a casquinha de sorvete?


Esferas|

A esfera no espaço R³ é um objeto matemático parametrizado por duas dimensões, o que significa que podemos obter medidas de área e de comprimento mas o volume tem medida nula.De um ponto de vista prático, consideremos uma melancia esférica.
◄ Elementos de uma esfera:

Formúlas:
A=4pir² ->Área da surpefície esféria
V=4pir³/3 ->Volume






MÚSICA

Ária para Soprano e Dueto para Soprano e Baixo da Cantata 80, de Johann Sebastian Bach

III – Sola Fide
Somente pela fé


Duo (Contralto e Tenor)
Quão bem-aventurados são
Os que têm Deus na sua palavra,
Porém mais bem-aventurado ainda
É o coração que o leva na sua fé!
Permanece invicto, pode aniquilar seu inimigo
E quando chegue a hora da sua morte
Será finalmente coroado.

Coral Final
Devem deixar que triunfe a palavra de Deus
E não esperar gratificação nenhuma.
Ele torna-se com agrado igual a nós
Com seu espírito e seus dons.
Se tomam nosso corpo, nossos bens,
Honra, filhos e mulher;
Deixai-os ir, porque nada ganharão;
O reino de Deus continuará pertencendo-nos.

Coro Hallelujah - Oratório Messiah, de George Friederich Händel (versões em Black music também)


Estúdio: Dabliú
Ano: 1999
Cantam: Tetê Espíndola e Alzira Espíndola

Esta noite eu chorei tanto
Sozinha, sem um bem
Por amor todo mundo chora
Um amor todo mundo tem
Eu, porém, vivo sozinha
Muito triste sem ninguém

Será que eu sou feia?
- Não é, não senhor
Então eu sou linda?
- Ah! Você é um amor

Respondam então porque razão
Eu vivo só sem ter um bem?

- Você tem o destino da lua


Que à todos encanta e não é de ninguém!
Ah! Eu tenho o destino da lua
À todos encanto e não sou de ninguém!





Quem é que não sofre por alguém?
Quem é que não chora uma lágrima sentida?
Quem é que não tem um grande amor?
Quem é que não chora uma grande dor?

Quem é que não sofre por alguém?
Quem é que não chora uma lágrima sentida?
Quem é que não tem um grande amor?
Quem é que não chora uma grande dor?

Deus, meu Deus,
Traga pra junto de mim
Este alguém que me faz chorar,
Que me faz sofrer tanto assim.

Deus, meu Deus,
Tenha piedade de mim,
Faça com que ela volte;
Viver sem ela será o meu fim.

Quem é que não sofre por alguém?
Quem é que não chora uma lágrima sentida?
Quem é que não tem um grande amor?
Quem é que não chora uma grande dor?

Eu sofro como tu sofres também,
Mas o dia virá em que eu for para eternidade
E meu sofrimento chegará ao fim
Eu sei, meu amor, nem mesmo você vai chorar por mim.

Deus, meu Deus,
Traga pra junto de mim
Este alguém que me faz chorar,
Que me faz sofrer tanto assim.

Deus, meu Deus,
Tenha piedade de mim,
Faça com que ela volte;
Viver sem ela será o meu fim.

Viver sem ela será o meu fim.



Dançando Calypso, da Banda Calypso




Chega prá cá, meu bem
Que eu vou te ensinar
A nossa dança do
Estado do Pará
É o calypso que
Chegou para ficar
Nesse swing você
Também vai entrar...

Mexa o pezinho
E vai soltando
Todo corpo de vez
Depois me abraça com carinho
E a gente pode
Fazer tudo outra vez...

Fique à vontade prá rodar
E prá girar no salão.
Que essa dança
Vai mexer com você
E com o seu coração.

Não para não, vem cá
Me dá a tua mão
Quero que sinta
Toda essa emoção
Cavalo manco, agora
Eu vou te ensinar
Isso e muito mais
Você só vai encontrar no Pará...

A Deputada Caiu





Eduardo Dusek

No sábado, depois de uma noitada
Regressou arrasada a nova empregada
Que trabalhava para aquela deputada
Que estava cassada

Um bilhete na sala do apartamento
De Copacabana, escrito que não engana
Arregalou os olhos de Sebastiana

Foi o tempo de correr na janela
A patroa, era ela, que iria se jogar

Já nua, embriagada, a triste deputada
Confessou ser mal amada
Não deu tempo de fazer nada

Ouviu um grito de crioula apavorada
"SOCORROOOOO"
Quatro horas da madrugada
Confusão, muito sangue pelo chão
Polícia na calçada



Nóis é jeca mais é jóia, de Juraildes da Cruz

Se farinha fosse americana
mandioca importada
banquete de bacana
era farinhada

Andam falando qui nóis é caipira
qui a nossa onda é montar a cavalo
qui a nossa calça é amarrada com imbira
qui a nossa valsa é briga de galo
Andam falando que nóis é butina
mais nóis num gosta de tramóia
nóis gosta é das menina
nóis é jéca mais é jóia
mais nóis num gosta de jibóia
nóis gosta é das menina
nóis é jéca mais é jóia

Se farinha fosse...

Andam falando qui nóis é caipira
qui nóis tem cara de milho de pipoca
qui o nosso roque é dançar catira
qui nossa flauta é feita de tabóca
nóis gosta de pescar traíra
ver as bichinha gemendo na vara
nóis num gosta de mentira
nóis tem vergonha na cara
ver as bichinha chorando na vara
nóis num gosta de mentira
nóis tem vergonha na cara

Se farinha fosse...

Andam falando que nóis é caipora
qui nóis tem qui aprender ingrês
qui nóis tem qui fazê xuxéxu fóra
deixe de bestáge
nóis nem sabe o portuguêis
nóis somo é caipira pop
nóis entra na chuva e nem móia
meu ailóviú
nóis é jéca mais é jóia

Tiro bicho de pé com canivete
mais já tô na internet
nóis é jéca mais é joia



Catirandê, de Braguinha Barroso
*Ele é compositor e cantor,Sebastião Barroso Sampaio,mais conhecido como Braguinha.
*formou a sua identidade a partir de famílias de origens cearense, baiana e piauiense
*Ele revelou a Viver Tocantins

http://www.clebertoledo.blog.br/revista/viver-tocantins/23/577/a-historia-de-braguinha-com-as-sete-notas/index.html


intermezzo n.º 1, do Abba
*O ABBA foi um grupo sueco de pop
*Formado pelos músicos e compositores Björn Ulvaeus e Benny Andersson, e as vocalistas Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad
*O grupo ficou muito conhecido por seu visual moderno e divertido

http://blogandocomomundo.blogspot.com/2008/07/lembram-do-grupo-abba.html


A grande família


Esta família é muito unida
E também muito ouriçada
Brigam por qualquer razão
Mas acabam pedindo perdão...

Pirraça pai!
Pirraça mãe!
Pirraça filha!
Eu também sou da família
Eu também quero pirraçar...

Catuca pai!
Catuca mãe!
Catuca filha!
Eu também sou da família
Também quero catucar
Catuca pai, mãe, filha
Eu também sou da família
Também quero catucar...

Que família, heim!!

Esta família é muito unida
E também muito ouriçada
Brigam por qualquer razão
Mas acabam pedindo perdão...

Pirraça pai!
Pirraça mãe!
Pirraça filha!
Eu também sou da família
Eu também quero pirraçar...

Catuca pai!
Catuca mãe!
Catuca filha!
Eu também sou da família
Também quero catucar
Catuca pai, mãe, filha
Eu também sou da família
Também quero catucar...

Esta família é muito unida
E também muito ouriçada
Brigam por qualquer razão
Mas acabam pedindo perdão...

Pirraça pai!
Pirraça mãe!
Pirraça filha!
Sou da famiia
Também quero pirraçar...

Catuca pai!
Catuca mãe!
Catuca filha!
Eu também sou da família
Também quero catucar
Catuca pai, mãe, filha
Sou da família
Também quero catucar...

Êta família!

Canções para o PAS

Confira as canções indicadas nos objetos de avaliação dos últimos três anos:

1ª etapa do PAS

Geni e o Zepelim, O malandro, e Pedaço de Mim - Ópera do Malandro, de Chico Buarque

A flauta mágica, de W. A. Mozart

Sou feia mas tô na moda, de Tati Quebra Barraco

Vou te deletar do meu orkut, de Ewerton Assunção

Different Velocity [Remaster 2005], do DJ Yan

O trenzinho do caipira, de Villa-Lobos (a original, a de Egberto Gismonti, a de Roberto Corrêa e a de Bois de Gerião)

Navegante das Gerais, de Zé Mulato e Cassiano

2ª etapa do PAS

Ária para Soprano e Dueto para Soprano e Baixo da Cantata 80, de Johann Sebastian Bach

Coro Hallelujah - Oratório Messiah, de George Friederich Händel (versões em black music também)

Garota solitária, de Adelino Moreira (gravada por Ângela Maria)

Quem é?, de Silvinho (gravada pelo próprio autor)

Dançando Calypso, da Banda Calypso

A deputada caiu, de Eduardo Dusek

Nóis é jeca mais é jóia, de Juraildes da Cruz

Catirandê, de Braguinha Barroso

Intermezzo n.º 1, do Abba

A grande família, de Dudu Nobre

3ª etapa do PAS

Jesus Christ superstar, de Andrew Lloyd Webber

Podres poderes, de Caetano Veloso

Pega ladrão, de Gabriel, o Pensador

Ionisation, de Edgard Varèse

Marte e Suíte dos planetas (1º movimento) - Os Planetas, de Gustav Holst

Rosas, do grupo Atitude Feminina

Parabolicamará, de Gilberto Gil

Tropicália, de Caetano Veloso

Que país é esse, do Legião Urbana

Appassionata, de Beethoven

Caça e caçador, do grupo Angra



Artes cênicas




O Curso de Teatro tem como objetivo a formação de público sensível à arte dramática.
Público relativo, ou pertencente ou destinado ao povo, à coletividade: opinião pública; bem-estar público; movimento público.
De frente para o espelho maquiando-se lentamente. Começam a colocar o figurino bem devagar, peça por peça; observando todos os detalhes interiores e exteriores.
A pulsação já não é mesma, fazemos uma viajem com nossos pensamentos á vida dos nossos personagens, e o que faria-mos no lugar deles. Neutro e com muita calma ele vai surgindo ganhado espaço, formas, vida.
Com um objetivo forte nas circunstâncias propostas, entrelaçamos pensamentos entre seu mundo e o nosso mundo, que é um só.






PÚBLICO E ATOR



No século XX, com a profusão de processos de criação cênica que privilegiaram o diálogo entre as
funções artísticas de um espetáculo, a improvisação reconquistou seu espaço tornando-se ferramenta na construção da cena contemporânea. Os processos de criação coletiva e/ou colaborativos têm na improvisação o lugar de experimentação, um laboratório onde se testam os caminhos a seguir.
Quando falamos do ensino do teatro como conteúdo específico no ensino regulamentar é fácil associá-lo à prática da improvisação nos jogos teatrais propostos por Spolin. A improvisação, neste caso, seria a via de entrada e aprofundamento na linguagem teatral tanto em sua experimentação como jogador/ator, quanto em sua fruição e reflexão como público. Para Spolin a essência do fazer teatral se concentra na relação
entre ator e platéia.

tropicalismo

Movimento cultural do fim da década de 60 que, usando deboche, irreverência e improvisação, revoluciona a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova. Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o tropicalismo usa as idéias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico. Também se baseia na contracultura, usando valores diferentes dos aceitos pela cultura dominante, incluindo referências consideradas cafonas, ultrapassadas ou subdesenvolvidas.
O tropicalismo manifesta-se, ainda, em outras artes, como na escultura Tropicália (1965), do artista plástico Hélio Oiticica, e na encenação da peça O Rei da Vela (1967), do diretor José Celso Martinez Corrêa (1937-). O movimento acaba com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968. Caetano e Gil são presos e, depois, exilam-se na Inglaterra.

ARTE BRASILEIRA








TARSILA DO AMARAL


Tarsila do Amaral nasceu em 1º de setembro de 1886 na Fazenda São Bernardo, município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha de José Estanislau do Amaral e Lydia Dias de Aguiar do Amaral. Era neta de José Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em razão da imensa fortuna que acumulou abrindo fazendas no interior de São Paulo. Seu pai herdou apreciável fortuna e diversas fazendas nas quais Tarsila passou a infância e adolescência.

Estuda em São Paulo no Colégio Sion e completa seus estudos em Barcelona, na Espanha, onde pinta seu primeiro quadro, “Sagrado Coração de Jesus”, aos 16 anos. Casa-se em 1906 com André Teixeira Pinto com quem teve sua única filha, Dulce. Separa-se dele e começa a estudar escultura em 1916 com Zadig e Mantovani em São Paulo. Posteriormente estuda desenho e pintura com Pedro Alexandrino. Em 1920 embarca para a Europa objetivando ingressar na Académie Julian em Paris. Frequenta também o ateliê de Émile Renard. Em 1922 tem uma tela sua admitida no Salão Oficial dos Artistas Franceses. Nesse mesmo ano regressa ao Brasil e se integra com os intelectuais do grupo modernista.
Tarsila esteve ainda representada na mostra Arte Moderna no Brasil (1957), na XXXII Bienal de Veneza (1964) e na mostra Arte da América Latina desde a Independência (1966). Em 1960 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organizou retrospectiva de sua obra. Entre suas demais telas destacam-se "A negra", no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e "São Paulo", na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Tarsila morreu em São Paulo SP em 17 de janeiro de 1973.


CÂNDIDO PORTINARI

Candido Portinari nasce numa fazenda de café, em Brodowski, São Paulo, no dia 29 de dezembro.
Seus pais foram os imigrantes italianos Batista Portinari e Domênica Torquato, que tiveram 12 filhos.
"Nasci numa fazenda de café. Meus pais trabalhavam na terra... Mudaram-se da fazenda Santa Rosa para a estação de Brodósqui - onde não havia ainda povoado; eu devia ter dois anos de idade.

A inclinação muralista de Portinari revela-se com vigor nos painéis executados no Monumento Rodoviário situado no Eixo Rio de Janeiro – São Paulo (na hoje “Via Dutra”), em 1936, e nos afrescos do novo edifício do Ministério da Educação e Saúde, realizados entre 1936 e 1944. Estes trabalhos, como conjunto e como concepção artística, representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando a opção pela temática social, que será o fio condutor de toda a sua obra a partir de então. Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participa da elite intelectual brasileira numa época em que se verificava uma notável mudança da atitude estética e na cultura do país: tempos de Arte Moderna e apoio do mecenas Getúlio Vargas que, dentre outras qualidades soube cercar-se da nata da intelectualidade brasileira de seu tempo.





Alfredo Volpi




Alfredo Volpi nasceu na Itália e veio para o Brasil com um ano de idade, em 1897, com os pais que emigraram para São Paulo. Desde pequeno gostava de misturar tintas e criar novas cores. Esse talento o levou a trabalhar como pintor de frisos, florões e painéis nas paredes das mansões paulistanas.

Estudou na Escola Profissional Masculina do Brás e trabalhou como marceneiro, entalhador e encadernador. Aos 16, ele pintou sua primeira aquarela. Aos 18 anos de idade, ele pintou sua primeira obra de arte, sobre a tampa de uma caixa de charutos, usando tinta a óleo.

O grupo era formado por artistas paulistas que se reuniam no palacete Santa Helena, desenvolvendo, durante as décadas de 30 e 40, pinturas que retratavam cenas da vida e da paisagem dos arredores de São Paulo. Participou das primeiras manifestações artísticas contra os modernistas de 1922, junto com outros pintores do Grupo Santa Helena, como Bonadei, Rebolo, Clóvis Graciano, Pennacchi.Volpi expôs no Salão de Maio e na 1ª. Exposição da Família Artística Paulista, em 1938, ambos em São Paulo. No ano seguinte, depois de uma viagem a Itanhaém, no litoral sul paulista, começou a pintar paisagens marinhas. Participou do 7º Salão Paulista de Belas-Artes em 1940.




Anita Malfatti

Anita Catarina Malfatti nasceu na cidade de São Paulo, em 1889, filha de pai italiano e mãe norte-americana,que foi ela quem foi sua primeira professora de pintura.

Com a ajuda de um tio e padrinho, Anita pôde viajar para a Europa e Estados Unidos, desenvolvendo sua técnica pictórica de acordo com as tendências contemporâneas, principalmente cubistas e expressionistas.

Sua primeira mostra individual no Brasil acontece em 1914, com pouca repercussão, e a segunda em 1917, em que é duramente criticada pelo escritor Monteiro Lobato.

Apesar de sua defesa pelos futuros modernistas, principalmente Oswald de Andrade, ela preferiu dedicar-se, nos anos seguintes, ao estudo da pintura acadêmica.

Convidada pelos modernistas, participa da Semana de 22. A nova exposição lhe garante uma bolsa de estudos, e ela muda-se para Paris, de onde só voltaria em 1928 para dedicar-se ao ensino da pintura no curso normal.

Nas décadas seguintes, participaria de várias mostras comemorativas e homenagens, obtendo reconhecimento inquestionável dentro do panorama artístico brasileiro.
Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964.

Principais obras de Anita Malfatti
Estudante Russa;O homem das sete cores;Nu Cubista e O homem amarelo


Lygia Clark

Pintora, escultora, auto-intitulou-se não-artista. Nasceu em Belo Horizonte, 1920.1947 inicia-se na arte no Rio de Janeiro, sob orientação de Burle Marx. Em 1952, viaja a Paris e lá estuda com Léger, Dobrinsky e Arpad Szenes. Expõe no Institut Endoplastique, Paris, e no Ministério de Educação e Saúde, no Rio de Janeiro. Em 1954 integra o Grupo Frente. De 1954 a 58 desenvolve uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. No ano de 1957, participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Ministério de Educação e Cultura no Rio de Janeiro. Em 1959, assina o Manifesto Neoconcreto. Desdobra gradualmente o plano em articulações tridimensionais, Casulos e Trepantes, onde vai se insinuando a participação do espectador. Participa da Exposição Neoconcreta no MAM - Rio. Em 1960, cria os Bichos, estruturas móveis de placas de metal que convidam à manipulação e a Obra-mole, pedaços de borracha laminada enrelaçados. A partir de meados da década de 60, prefere a poética do corpo apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial .

Hélio Oiticica

Foi um dos mais criativos artistas plásticos brasileiros. A síntese de sua obra são seus belos "Parangolés" (1964): capas, estandartes ou bandeiras coloridas de algodão ou náilon com poemas em tinta sobre o tecido a serem vestidas ou carregadas pelo ator/espectador, que passa a perceber seu corpo transformado em dança. Quase uma poesia, pois a obra de arte só se revela quando alguém a manuseia, a movimenta. Como bem definiu o poeta Haroldo de Campos, o "Parangolé" é uma "asa-delta para o êxtase". Carioca anarquista, Oiticica transitou entre os morros do Rio de Janeiro e os Estados Unidos, onde morou de 1948 a 1950, época em que se mudou com a família, e a partir de 1970, quando foi para Nova York.





DJANIRA


Pintora, desenhista, ilustradora e cenógrafa, Djanira da Motta e Silva nasceu em Avaré (SP) a 20 de junho de 1914, neta de imigrantes austríacos e de indígenas. Ainda criança muda-se para Porto União (SC). Volta a Avaré em 1928, quando vive entre os cafezais da região. Depois de mudar-se para São Paulo, adoece e realiza seu primeiro desenho quando recebia tratamento para tuberculose no Sanatório Dória, em Campos do Jordão, em meados dos anos 30. Estreita seu contato com a arte ao mudar-se para o Rio de Janeiro. Instala, em Santa Teresa, a Pensão Mauá, ponto de encontro de artistas e intelectuais. Por volta de 1940, passa a ter aulas com Emeric Marcier e Milton Dacosta, seus hóspedes, e também freqüenta curso noturno no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1943, expõe pela primeira vez em uma mostra individual, na Associação Brasileira de Imprensa. Entre 1945 e 1947, reside em Nova York (EUA) onde é influenciada pela pintura de Pieter Brueghel. Nesta mesma época, conhece Fernand Léger, Joan Miró e Marc Chagall. De volta ao Brasil, realiza o mural Candomblé para a residência do escritor Jorge Amado, em Salvador, e painel para o Liceu Municipal de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Wesley Duque Lee

Wesley Duke Lee cursou «desenho livre» do Museu de Arte de São Paulo em 1951; estudou na «Parson's School of Design» NYC até 1955. Em 1957 tornou-se aluno do pintor Karl Plattner Milão, 1986 - pintor-gravador italiano cujas obras apresentam uma extrema nitidez e transparência produto da realidade arcaica e campesina de suas origens, apesar de fantásticas e de endereço expressionista), com quem estuda e trabalha em São Paulo, na Itália e na Áustria até 1960. Neste período, vive também em Paris, freqüenta a «Académie de la Grande Chaumière» e o atelier do gravador e pintor abstrato Johnny Gotthard Friedlaender (*Silesia, 1912; o qual dividia seu tempo entre a França e os EE.UU. onde ensinou e publicou suas mais importantes gravuras).

Retorna ao Brasil em 1960, e é um dos primeiros artistas a explorar as técnicas da têmpera medieval ao computador gráfico, passando pela pintura a óleo, acrílica, ambiente e instalação, onde o desenho e a cor sempre foram os termos fixos de todo o seu trabalho.

Nereu Ramos

Nereu Ramos nasceu em Lajes, Santa Catarina, em 3 de setembro de 1888. Advogado, ingressou na política como deputado estadual . Fundou o PLC (Partido Liberal Catarinense) em 1927, partido pelo qual se elegeu deputado federal em 1930. Com a revolução de Vargas e o fechamento do Congresso, seu mandato foi cassado.

Em 1934, exerceu o cargo de deputado na Assembléia Nacional Constituinte e assumiu o governo de Santa Catarina por meio de eleição indireta (1935-1937). Nomeado interventor federal do Estado após o golpe de 1937, ocupou o cargo até 1945, quando teve fim o Estado Novo.






Tunga



Antonio José de Barros Carvalho e Mello Mourão (Palmares PE 1952). Escultor, desenhista, artista performático. Muda-se para o Rio de Janeiro onde, em 1974, conclui o curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Santa Úrsula. É colaborador da revista Malasartes e do jornal A Parte do Fogo. Na década de 1980, realiza conferências no Instituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Santa Úrsula e na Universidade Candido Mendes. Recebe o Prêmio Governo do Estado por exposição realizada no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em 1986. No ano seguinte, realiza o vídeo Nervo de Prata, feito em parceria com Arthur Omar (1948). Em 1990, recebe o Prêmio Brasília de Artes Plásticas e, em 1991, o Prêmio Mário Pedrosa da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA pela obra Preliminares do Palíndromo Incesto. Para realizar seu trabalho, investiga áreas do conhecimento como literatura, filosofia, psicanálise, teatro, além de disciplinas das ciências exatas e biológicas.


Adriana Varejão


É uma artista plástica que vem ganhando cada vez mais destaque no espaço nacional e internacional. A artista, que se consagrou através de obras viscerais, peles rasgadas, interiores à mostra, canibalismo e esquartejamento, começa a trilhar novos caminhos.

Com profundidade, crítica e um cuidado estético impressionante, permeado por anos de pesquisa, Adriana Varejão produz obras extremamente vigorosas e impactantes. Para falar um pouco mais sobre a artista, sua trajetória e sua produção, convidamos João Carlos de Figueiredo Ferraz, um de seus muitos admiradores.



IMPRESSIONISMO


IMPRESSIONISMO

O impressionismo foi um movimento artístico (artes plásticas e música) que surgiu na França no final do século XIX. Este movimento é considerado o marco inicial da arte moderna. O nome “impressionismo” deriva de uma obra de Monet chamada Impressão, nascer do Sol
Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;
Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
Valorização da decomposição das cores;
Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;
Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.

PRINCIPAIS ARTISTAS
Claude Monet : Estuário do Sena, Impressão, Nascer do Sol, Ponte sobre Hève na Vazante, Camille, O vestido verde, A floresta em Fontainebleu, Mulheres no Jardim, Navio deixando o cais de Le Havre, O molhe de Le Havre.

Edgar Degas: Retrato da família Bellelli, Cavalos de Corrida numa Paisagem, Cavalos de Corrida, Retrato de duas meninas, Paisagem, A banheira, A primeira bailarina.
Pierre-Auguste Renoir: Mulher com sombrinha, O Camarote, Le Moulin de la Galette , Madame Georges Charpentier e suas filhas, Remadores em Chatou, Elizabeth e Alice de Anvers, A dança em Bougival, Mulher amamentando, As grandes banhistas, Menina com espigas, Menina jogando criquet, Ao piano, Odalisca, Retrato de Claude Renoir, Banhista enxugando a perna direita.

- Édouard Manet:
Os romanos, A decadência, O bebedor de absinto, Retrato do Sr. e Sra. Auguste Manet, O homem morto, A música na Tulheiras, Rapaz em costume espanhol, Almoço na relva, Olympia, A ninfa surpresa, A leitura, O tocador de pífano, A execução de Maximiliano, Retrato de Émile Zola, Berthe Morisot de Chapéu Preto.

PINTURA

A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado. Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se óptica.

ESCULTURA

A exemplo da pintura, a escultura do fim do século XIX tentou renovar totalmente sua linguagem. Foram três os conceitos básicos dessa nova estatuária: a fusão da luz e das sombras, a ambição de obter estátuas visíveis a partir do maior número possível de ângulos e a obra inacabada, como exemplo ideal do processo criativo do artista. Os temas da escultura impressionista, como de resto da pintura, surgiram do ambiente cotidiano e da literatura clássica em voga na época.

Rodin e Hildebrand foram, em parte, os responsáveis por essa nova estatuária - o primeiro com sua obra e o segundo, com suas teorias. Igualmente importantes foram as contribuições do escultor Carpeaux, que retomou a vivacidade e a opulência do estilo rococó, mas distribuindo com habilidade luzes e sombras. A aceitação de seus esboços pelo público animou Carpeaux a deixar sem polimento a superfície de suas obras, o que foi depois fundamental para as esculturas inacabadas de Rodin.



ROMANTISMO











O romantismo é todo um período cultural, artístico e literário que se inicia na Europa no final do século XVIII, espalhando-se pelo mundo até o final do século XIX.As características principais deste período são : valorização das emoções, liberdade de criação, amor platônico, temas religiosos, individualismo, nacionalismo e história. Este período foi fortemente influenciado pelos ideais do iluminismo e pela liberdade conquistada na Revolução Francesa.
As característica é a valorização dos sentimentos e da imaginação; o nacionalismo;a valorização da natureza como princípios da criação artística; e os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

ARQUITETURA BRASIL

O momento histórico em que ocorre o Romantismo tem que ser visto a partir das últimas produções árcades, caracterizadas pela satírica política de Gonzaga e Silva Alvarenga, bem como as idéias de autonomia comuns naquela época. Em 1808, com a chegada da corte, o Rio de Janeiro passa por um processo de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas influências européias; a Colônia caminhava no rumo da independência
A arquitetura e a escultura românticas se caracterizaram por sua linguagem nostálgica e pela pouca originalidade. Quando não se mesclaram estilos históricos obtendo-se obras bem mais ecléticas, reproduziram-se fielmente castelos e igrejas medievais, estilo que foi chamado de neogótico.

FRANÇA

O Romantismo na França teve a função de propagar os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade pregados pela Revolução Francesa. A sociedade dessa época era dividida em duas partes. De um lado estava uma pequena classe dominante, o clero e a nobreza e, do outro, uma grande massa de pessoas entregues à miséria e à opressão. O resultado não podia ser outro, a não ser a explosão de uma Revolução, ocorrida em 1789.
Depois da tomada da Bastilha, símbolo do regime feudal, instaurou-se na França o Novo Estado, que agora poderia propiciar felicidade e garantir liberdade individual para a população.
Essa "traição" gerou, no Romântico, um sentimento de frustração e desencanto, que marcou a segunda geração Romântica.


ESCULTURA



A escultura romântica não brilhou exatamente pela sua originalidade, nem tampouco pela maestria de seus artistas. Talvez se possa pensar nesse período como um momento de calma necessário antes da batalha que depois viriam a travar o impressionismo e as vanguardas modernas. Do ponto de vista funcional, a escultura romântica não se afastou dos monumentos funerários, da estátua eqüestre e da decoração arquitetônica, num estilo indefinido a meio caminho entre o classicismo e o barroco.
POETAS IMPORTANTES
Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Junqueira Freire e Fagundes Varela .





PINTURA ROMANTICA



















Na pintura romântica, destacam-se a Inglaterra, a França e a Alemanha como os países mais ligadas ao Romantismo
.
Entre 1820 e1850, a pintura foi a manifestação artística de maior abundância que iria contribuir para um novo entendimento da arte e da renovação da época
A temática romântica baseou-se:
na literatura do passado e do presente, em particular nos romances medievais de cavalaria, nos autores clássicos, ou nos pré-renascentistas;
Em acontecimentos trágicos, heróicos ou épicos da realidade, tais como naufrágios ou lutas de libertação de minorias;
Na mitologia do sonho e do onírico, povoado por monstros imaginários e visões do subconsciente;

NEOCLÁSSICO




NEOCLASSÍSMO: É uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicism
que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles.


REPRESENTANTES


Jacques Louis David :foi o mais característico representante do Neoclassicismo. Durante alguns anos controlou a atividade artística francesa, sendo o pintor oficial da corte imperial, pintando fatos históricos ligados à vida do imperador Napoleão.






Dominique Ingres (francês, 1780-1867): Formado na oficina de David, permaneceu fiel aos postulados neoclássicos do seu mestre ao longo de toda a vida. Passou muitos anos em Roma, onde assimilou aspectos formais de Rafael e do maneirismo. Ingres sobreviveu largamente à época de predomínio do seu estilo, dado que morreu em 1867. A partir de 1830 opôs-se com veemência, da sua posição de académico, ao triunfo do romantismo pictórico representado por Delacroix.





Obras : As obras são composta de seres mitologicos arte neoclássica busca inspiração no equilíbrio e na simplicidade, bases da criação na AntiguidadeAs características marcantes são o caráter ilustrativo e literárioA arte neoclassica nasceu na Europa, nas ultimas décadas do século XVIII e nas três primeiras décadas do século XIX, foi uma reação ao barroco e ao rococó.

















PINTURA NEOCLÁSSICA
Iniciou-se durante o final do século XVIII a partir de França, como reacção aos excessos do barroco e do rococó, no contexto cultural do Iluminismo e da influência da Antiguidade Clássica, impulsionada pelas escavações das cidades da Roma Antiga, Pompeia e Herculano.a chegada da Revolução Francesa, levam a uma necessidade geral de ruptura com o passado próximo e com a sua estética associada, o barroco. Também a nova prioridade dada ao racionalismo e ao novo modo de percepção do mundo, que emerge com o Iluminismo, abala a fé religiosa e relega para segundo plano as temáticas artísticas relacionadas com o espiritual.

ARQUITETURA NEOCLÁSSICA


É o estilo arquitetônico surgido durante o neoclassicismo, movimento cultural do fim do século XVIII, identificada com a retomada da cultura clássica por parte da Europa Ocidental.A relação entre o Homem e a natureza se transformou, aumentou a capacidade humana de exercer controle sobre a natureza, por meio da técnica e houve uma mudança nas relações culturais e sociais.




ESCULTURA NEOCLÁSSICA

Na escultura neoclássica, assim como na pintura, a partir do século XIV valorizou-se novamente o equilíbrio e a beleza serena das formas clássicas, temperadas pelas características particulares de cada fase da história da Arte (Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, etc.).

A temática mitológica e o nu também caracterizaram as estátuas livres, grupos escultórios e relevos.

REALISMO




REALISMO :

O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX. A característica principal deste movimento foi a abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.

Possuía um forte caráter ideológico, marcado por uma linguagem política e de denúncia dos problemas sociais como, por exemplo, miséria, pobreza, exploração, corrupção entre outros. Com uma linguagem clara, os artistas e escritores realistas iam diretamente ao foco da questão, reagindo, desta forma, ao subjetivismo do romantismo. Uma das correntes do realismo foi o naturalismo, onde a objetividade está presente, porém sem o conteúdo ideológico. Na literatura brasileira o realismo manifestou-se principalmente na prosa.

Os romances realistas tornaram-se instrumentos de crítica ao comportamento burguês e às instituições sociais. Muitos escritores românticos começaram a entrar para a literatura realista. Os especialistas em literatura dizem que o marco inicial do movimento no Brasil é a publicação do livro Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis. Nesta obra, o escritor fluminense faz duras críticas à sociedade da época.


ARQUITETURA REALISTA

O Realismo no Brasil tem como marco inicial a obra Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis. O Brasil, durante o período de passagem do Romantismo para o Realismo, sofreu inúmeras mudanças na história econômica, política e social. O Realismo encontrou no Brasil uma realidade propícia para a ascensão da literatura, já que escritores como Castro Alves e José de Alencar haviam preparado o terreno. O país havia vivenciado fatos importantes como a Guerra do Paraguai (1864 – 1870), a campanha abolicionista, o fortalecimento da economia agrária.ria. A queda da escravidão e do Império criou uma nova realidade no país; a vida social e cultural tornou-se mais ativa, ambas influenciadas por ideais europeus: liberalismo, socialismo, positivismo, cientificismo, etc.


ARQUITETURA REALISTA NA FRANÇA

Entre 1850 e 1880 o movimento cultural, chamado Realismo, predominou na França e se estendeu pela Europa e outros continentes. Os integrantes desse movimento repudiaram a artificialidade do Neoclassicismo e do Romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida os problemas e costumes das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento manifestou-se também na escultura e, principalmente, na arquitetura.

Os principais representantes no campo da pintura foram Gustave Coubert e Jean François Millet.


ESCULTURA REALISTA

A escultura realista não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário, procurou recriar os seres tais como eles são. Dentre os escultores o que mais se destacou foi Auguste Rodin (1840-1917), cuja produção desperta severas polêmicas.Dentre os escultores do período realista, o que mais se destaca é Auguste Rodin (1840-1917), cuja produção desperta severas polêmicas. Já seu primeiro trabalho importante, A Idade do Bronze (1877), causou uma grande discussão motivada pelo seu intenso realismo. Alguns críticos chegaram a acusar o artista de tê-lo feito a partir de moldes tirados do próprio modelo vivo.ao adaptar-se ao novo contexto social, tende a tornar-se realista ou científica, os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais ricos palácios e templos.

ESCULTURA FRANÇA

Dentre os escultores do período realista, o que mais se destaca é Auguste Rodin (1840-1917), cuja produção desperta severas polêmicas. Já seu primeiro trabalho importante, A Idade do Bronze (1877), causou uma grande discussão motivada pelo seu intenso realismo.A escultura que fez de Balzachegou a ser recusada pe la Sociedade dos Homens de Letras de Paris que a encomendara, pois não havia semelhança física entre a obra e o retratado.Há ainda os que vêem na escultura de Rodin características do Impressionismo, movimento do qual também foi contemporâneo e que revolucionou, na época, a pintura européia






PINTURA REALISTA

Assim, em 1881 Aluísio Azevedo publica O MulatoMachado de Assis publica Memórias Póstumas de Brás Cubas (primeiro romance naturalista brasileiro) e (primeiro romance realista do Brasil).







NA FRANÇA

A pintura do Realismo começou por manifestar-se no tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação românticas para se ater, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que se oferece à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do quotidiano, que tratou de forma simples e crua.

e o país experimenta sua primeira crise depois da Independência. O contexto social que daí se origina, aliado à leitura de grandes mestres realistas europeus como Stendhal, Balzac, Dickens e Victor Hugo, propiciarão o surgimento do Realismo no Brasil.