"... e ela não passava de uma mulher, inconstante e borboleta como todas"

(clarice lispector)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Artes cênicas




O Curso de Teatro tem como objetivo a formação de público sensível à arte dramática.
Público relativo, ou pertencente ou destinado ao povo, à coletividade: opinião pública; bem-estar público; movimento público.
De frente para o espelho maquiando-se lentamente. Começam a colocar o figurino bem devagar, peça por peça; observando todos os detalhes interiores e exteriores.
A pulsação já não é mesma, fazemos uma viajem com nossos pensamentos á vida dos nossos personagens, e o que faria-mos no lugar deles. Neutro e com muita calma ele vai surgindo ganhado espaço, formas, vida.
Com um objetivo forte nas circunstâncias propostas, entrelaçamos pensamentos entre seu mundo e o nosso mundo, que é um só.






PÚBLICO E ATOR



No século XX, com a profusão de processos de criação cênica que privilegiaram o diálogo entre as
funções artísticas de um espetáculo, a improvisação reconquistou seu espaço tornando-se ferramenta na construção da cena contemporânea. Os processos de criação coletiva e/ou colaborativos têm na improvisação o lugar de experimentação, um laboratório onde se testam os caminhos a seguir.
Quando falamos do ensino do teatro como conteúdo específico no ensino regulamentar é fácil associá-lo à prática da improvisação nos jogos teatrais propostos por Spolin. A improvisação, neste caso, seria a via de entrada e aprofundamento na linguagem teatral tanto em sua experimentação como jogador/ator, quanto em sua fruição e reflexão como público. Para Spolin a essência do fazer teatral se concentra na relação
entre ator e platéia.

tropicalismo

Movimento cultural do fim da década de 60 que, usando deboche, irreverência e improvisação, revoluciona a música popular brasileira, até então dominada pela estética da bossa nova. Liderado pelos músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, o tropicalismo usa as idéias do Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade para aproveitar elementos estrangeiros que entram no país e, por meio de sua fusão com a cultura brasileira, criar um novo produto artístico. Também se baseia na contracultura, usando valores diferentes dos aceitos pela cultura dominante, incluindo referências consideradas cafonas, ultrapassadas ou subdesenvolvidas.
O tropicalismo manifesta-se, ainda, em outras artes, como na escultura Tropicália (1965), do artista plástico Hélio Oiticica, e na encenação da peça O Rei da Vela (1967), do diretor José Celso Martinez Corrêa (1937-). O movimento acaba com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968. Caetano e Gil são presos e, depois, exilam-se na Inglaterra.

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